sábado, 18 de julho de 2015

ALÉM


 
 
Dedico esta poesia ao João, um grande amor que germinou em mim compartilhando vida à minha vida

Bem aquém dos meus sonhos
Existia a dor
Que devorava uma vida
Que não lhe cabia
Pois não estavas lá
Estavas lá...
Em outro lugar distante
Num mundo diferente
Imune àquela tristeza.
Foste chegando devagarinho
Semeando sua presença
Em minha alma faminta de ti.
Nos jardins de minha vida
Germinaste e cresceste tanto
Tanto quanto o pé de feijão de João
Feito fábula 
Escalou-me
Chegando ao pico de meus sentimentos
Enfrentou o gigante
Que me aprisionava 
Numa vida que não cabia mais em mim
Mesmo sem perceber
Fiz o mesmo com você
Juntos seguimos
Num enriquecimento mútuo
Libertando-nos  
Conduzindo-nos
Além de tudo que ousamos sonhar


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