Dedico esta poesia ao João, um
grande amor que germinou em mim compartilhando vida à minha vida
Bem aquém dos meus sonhos
Existia a dor
Que devorava uma vida
Que não lhe cabia
Pois não estavas lá
Em outro lugar distante
Imune àquela tristeza.
Foste chegando devagarinho
Semeando sua presença
Em minha alma faminta de ti.
Nos jardins de minha vida
Germinaste e cresceste tanto
Tanto quanto o pé de feijão de João
Feito fábula
Escalou-me
Chegando ao pico de meus sentimentos
Enfrentou o gigante
Que me aprisionava
Libertando-nos
Conduzindo-nos
Além de tudo que ousamos sonhar
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