Dedico
esta poesia a toda terra maltratada e violentada pela nossa pseudo consciência
ODORES DA MINHA TERRA
Mãe
Desgostosa e Fétida
Adoeceu
Ferida pela negligência
Nutrida pela indiferença
Traída pelos próprios filhos
Bastardos de coração
Mãe
Ainda há uma esperança
Que brota na consciência
Dos filhos que ainda sentem
Odores de transformação
Sem jamais se adaptarem
À fétida alienação